27 de março de 2011

LINCON- PROCURA-SE LINCON


COMO PROMETIDO...SEGUE UMA CÓPIA DO CARTAZ QUE VI NA RUA...AQUI NO BAIRRO

REGIÃO SILVINA/SELECTA/VILA SÃO JOSÉ/GOLDEN PARK...etc..


PESSOAL, AJUDEM!

DIVULGUEM!!!

JACK´S HELP AGRADECE!

26 de março de 2011

LINCOLN PERDIDO

Gente...vi um cartaz de cachorro perdido....hje aqui no meu bairro...


Ele se chama LINCON...tem uma coleira vermelha....ele tem o corpo preto e as patas brancas....tem manchas marrons em cima dos olhos....Amanhã vou fazer uma foto do cartaz e postar aqui


Pessoal do grande ABC!  ele  é meio peludo!




ele lembra mto a raça BORDER COLIE....não sei se eh mesmo...ou eh mistura!


PESSOAL DO ABC! MOBILIZEM-SE!!


amanhã posto os telefones!


Abraços!


E se virem o Lincon! Resgatem!  Tem pessoas doentes pelo bichinho perdido!

Quem inventou o cachorro vegetariano? (trecho)

Cachorros e homens vivem juntos há pelo menos 12 mil anos, numa relação contínua que se revelou benéfica para as duas espécies. Sem a proteção do homem, dificilmente o cão teria chegado aos dias atuais. Não era um predador de sucesso. Mas revelou-se brilhante no poder de transmitir conforto e confiança aos seres humanos – e de acompanhar as mudanças de seus hábitos e valores. O bicho ganhou um papel afetivo que antes era desempenhado por parentes e vizinhos. Agora, o poder de adaptação dos cachorros está novamente em teste. Pessoas que não querem comer carne – por implicar a morte de um outro ser vivo – estão impondo a seus cães domésticos dietas vegetarianas ou veganas, ainda mais radicais. Os veganos não comem nenhuma espécie de proteína de origem animal, como leite. Aplicar esses valores aos animais de estimação representa, para muitos, uma manifestação de respeito. Mas obrigar cães e gatos a viver de vegetais e passar o dia sozinhos dentro de apartamentos representa uma prova de carinho?
A treinadora de animais Ana Aleirbag, de 22 anos, não come um único pedaço de carne desde 2007. Nem ela nem seus seis cães. Ana estendeu aos bichos de estimação a dieta vegetariana que adotou para si mesma, na mesma época. “Era incoerente eu não comer carne e dar uma ração com restos de cadáveres para minha melhor amiga”, diz, referindo-se a Fly, uma cadela da raça border collie de 5 anos. “Consultei o veterinário, planejei a transição alimentar e nenhum deles estranhou a mudança.” Eles obviamente não teriam meios de se queixar, mas é provável que adoecessem se a troca de dieta fosse muito nociva. Ana serve uma porção de ração vegetariana misturada a frutas. Em horário alternado, dá leite de vaca, iogurtes e queijo branco – fontes de cálcio e proteína animal.



O desenvolvedor de software curitibano Anderson dos Santos, de 27 anos, foi além. Impôs a sua vira-lata Cindy uma alimentação vegana – ou seja, inteiramente à base de vegetais, sem nenhuma proteína de origem animal. “Não tinha cabimento causar sofrimento a um bicho para alimentar outro”, diz Santos. Isso foi há cinco anos. Hoje tem outros dois cães veganos. Para propagar a filosofia, traduziu para o português o livro Cães veganos: nutrição com compaixão, do veterinário e pesquisador James O’Heare. “Hoje, eu mesmo fabrico a ração caseira com suplementos de cálcio, vitamina B12 e zinco”, afirma Santos. O mais famoso cão vegano do mundo foi a cadela Bramble. Quando morreu, em 2003, ela somava 27 anos e 11 meses de vida – o terceiro cão mais longevo registrado pelo Guinness book. Alimentava-se de uma pasta com arroz integral, lentilhas e vegetais orgânicos. Sua dona, a inglesa Anne Heritage, de 52 anos, é vegana radi-cal. “Ela viveu feliz”, disse na ocasião da morte.
Mas, esperem um pouco – não há algo de estranho nessa aparente normalidade? Cães pertencem, por definição, à ordem dos carnívoros – junto com os felinos. O poodle cheiroso que dorme no sofá da sala é geneticamente da mesma espécie do lobo selvagem, que se alimenta de carne. Aquilo que se chama erroneamente de Canis lupus familiaris, o cão doméstico, é uma invenção humana sem correspondência exata na natureza. Cientificamente, só há o Canis lupus, que se apresenta em vários formatos. Todos eles são carnívoros. Transformá-los em onívoros como nós, criaturas que comem de tudo, foi o primeiro passo da humanização alimentar desses animais. Torná-los vegetarianos, e, agora, veganos, apenas aprofunda o fenômeno conhecido como antropomorfização – a compulsão de imputar atitudes e sentimentos humanos ao que nos cerca no mundo natural. No passado, fizemos isso criando deuses com características humanas. Agora, humanizamos os cachorros. 

22 de março de 2011

REVOLTA

Cães são vendidos por um dólar para serem usados em pesquisas nas universidades


Defensores dos animais pressionam o governador do estado de Wisconsin pela proibição do uso de cães na experimentação.

Qual é o preço dos cães do abrigo de Wisconsin, nos EUA? De acordo com a lei atual – e o governador Walker – 1 dólar é tudo o que é preciso para comprar um cão abandonado e submetê-lo a uma vida de miséria.
Uma lei antiga, de 1971, inclui a disposição que permite que os cães do abrigo sejam vendidos para laboratórios de “pesquisa científica” por um dólar.
O projeto de lei foi recentemente trazido de volta à mesa de emendas, mas não para remover a cláusula para que isso aconteça. Pelo contrário, a nova lei vai alterar apenas um pequeno detalhe: O nome da Universidade de Wisconsin-Madison será acrescentado à lei. A lei atualmente em vigor, estabelece que uma escola dentro do sistema da Universidade de Wisconsin e do Medical College of Wisconsin podem legalmente comprar animais abandonados por um dólar cada.
Wisconsin não faz parte dos 17 outros Estados que proíbem o uso de cães em experimentação, mas os defensores dos animais estão pedindo ao Governador Walker que revogue completamente a lei, em vez de simplesmente adicionar o nome de uma Universidade.
Hand4Paws Animal Action Team, um novo grupo internacional de defesa, está lutando contra o projeto de lei, exigindo que o Governador Walker acabe com a venda de cães errantes.
Hand4Paws se dedica a “chamar a atenção para o sofrimento dos animais, para ajudar a acabar com seu tormento e promover, com ênfase, em animais sob risco, atingindo um público mais amplo através da mídia social.
Eles criaram uma petição no site da Animals Change, direcionada ao Governador Walker. A petição já tem mais de 600 assinaturas e mais ativistas estão aderindo à causa todos os dias.
O grupo também gostaria de ver as pessoas ligando ou enviando cartas (educadas) ao Governador Walker em oposição ao projeto de lei.
A escola já utilizou 237 cães em pesquisas em 2010.
A caixa de emails da PETA ficou lotada de e-mails de defensores dos animais inconformados com o projeto. Justin Goodman, diretor associado do laboratório de investigação da PETA, diz que o ato de vender animais bandonados para pesquisas “, não só representa uma traição aos animais, mas também aos contribuintes, porque as pessoas mais razoável esperam que os abrigos de animais sejam um refúgio seguro para os animais perdidos e abandonados. ”
Animais abandonados, no abrigo, por seus tutores, são isentos da lei. No entanto, se uma das escolas precisar de mais cães do que os que estão disponíveis no abrigo, os cães novos que chegam podem ser enviados diretamente para a escola, ignorando o processo de adoção de costume.
Hand4Paws acredita que toda a prática é “cruel e injustificada”.
Diga ao governador Walker que pare com a venda de cães para as Universidades. Fale pelos animais, participe da petição acessando aqui.

13 de março de 2011

Plataforma Android vira líder de mercado

Pesquisa da comScore mostrou números do primeiro trimestre de 2011. Sistema do Google está em mais de 30% dos smartphones

A plataforma Android tem 31,2% da fatia do mercado norte-americano de sistemas operacionais. Segundo pesquisa feita pela empresa especializada em estudos do mundo digital comScore, a fatia foi verificada no primeiro trimestre comercial de 2011 (de outubro a janeiro), garantindo a liderança da marca no segmento.

Cerca de 65,8 milhões de pessoas possuíam um smartphone nos Estados Unidos até janeiro de 2011. O Google ocupou pela primeira vez a primeira colocação no trimestre no primeiro mês deste ano. A Research n Motion(RIM) aparece em segundo lugar, com 30,4% do mercado, seguida pela Apple, 24,7%, Microsoft, 8,0%, e Palm, 3,2%.
O estudo, que analisou mais de 30 mil assinantes de serviços móveis naquele país, também mostrou que a Samsung é a maior fabricante de smartphones no país com 24,9% da fatia de mercado.
Em segundo lugar ficou a LG, com 20,8%, seguida pela Motorola, que teve 16,5%. A RIM aparece em quarto lugar, com 8,6% do mercado e logo atrás, na quinta posição, vem a Apple, com 7%.


E o que o Jack´s Help tem a ver com isso?

Ele está sendo testado nessa plataforma também =D Quanto maior o sucesso dessa plataforma...Maiores as chances de apoiarem o projeto ;)

7 de março de 2011

MP processa homem que explodiu cachorro em Sorocaba (SP)

O Ministério Público de Sorocaba quer que o ajudante de eletricista Gregori Francisco Toledo dos Santos, de 24 anos, que é acusado de explodir o próprio cachorro em outubro de 2010 no Parque Vitória Régia 2, pague indenização de R$ 10 mil pelo crime.
O promotor de Justiça Jorge Alberto de Oliveira Marum propôs ação inédita no Estado de São Paulo para esse tipo de situação: em vez de cobrar o reparo financeiro para o responsável pelo animal vitimado, por se tratar do próprio agressor, ele sugere o ressarcimento para a sociedade.
Gregori Francisco Toledo dos Santos foi detido em flagrante no dia 30 de outubro do ano passado, nas proximidades do rio Sorocaba, com pedaços do animal nas mãos, logo depois de detoná-lo com explosivos de grosso calibre que foram amarrados ao peito do cachorro.
O promotor afirmou que o seu objetivo com o pedido de indenização e a ação inédita é utilizar a repercussão do caso como exemplo para evitar que novos crimes venham a ocorrer. Além de contribuir para a recuperação ambiental por meio dos recursos financeiros.
O dinheiro proveniente da punição deverá ser revertido para o Fundo Especial de Reparação de Interesses Difusos Lesados, criado pela lei federal número 6.536/89, cujo objetivo é reparar danos ao meio ambiente e desestimular práticas cruéis contra animais.
A ação pública ambiental por danos morais coletivos do promotor se baseia em uma iniciativa semelhante do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que condenou um estudante da cidade de Pelotas (RS) por ter arrastado uma cadela pela rua até a sua desintegração.
“A pena de indenização proposta pelo Ministério Público visa à responsabilização civil do ajudante de eletricista, mas isto não vai isentá-lo de continuar respondendo criminalmente como já vem fazendo desde o registro do episódio”, disse o promotor.
O ajudante foi indiciado e responde inquérito com base no artigo 32 da lei federal número 9.605/98. Se for condenado por essa legislação, ele pode sofrer pena de detenção de três meses a um ano e multa, de valor a ser definido posteriormente.
Perguntado como ficará a cobrança da indenização caso o ajudante não tenha condições financeiras para pagar, o promotor afirmou que essa é uma discussão que só deverá ser feita no futuro: “Quando e se ocorrer a impossibilidade do pagamento”.
Os próximos passos do processo serão a citação de Gregori Francisco Toledo dos Santos a respeito da ação do Ministério Público. Depois, haverá tempo para que a sua defesa apresente argumentos contrários ao pedido de indenização.
Mesmo tendo sido detido em flagrante e indiciado pelo crime, o ajudante de eletricista responde ao inquérito em liberdade por ser réu primário e não se tratar de crime hediondo. Até a efetiva cobrança da indenização se deve passar pelo menos um ano.
Acusado alega carência e falta de apoio público para sacrificar animal
O ajudante de eletricista Gregori Francisco Toledo dos Santos, acusado de explodir o próprio cachorro no ano passado, disse no inquérito à polícia e à Justiça que tentou aliviar as dores do animal devido a uma doença terminal que ele tinha.
O rapaz declarou que se propôs a levar o cachorro para a Seção de Zoonoses da Prefeitura, mas que ele não teria sido aceito. Como não tinha recursos para pagar um veterinário e a doença era muito grave, decidiu tomar uma atitude mais drástica.
A Seção de Zoonoses não confirma que o ajudante tenha procurado o auxílio dos técnicos como declarou. O chefe de seção Leandro Arruda disse que não há nenhum registro de caso envolvendo Gregori Francisco Toledo dos Santos e o seu cachorro.
De acordo com Arruda, se ele tivesse sido atendido e o cão estivesse mesmo em estado terminal, seria levantada a situação financeira do ajudante, porque a Zoonoses só sacrifica animais para pessoas carentes, que realmente não tenham recursos para tal.
“O cidadão é responsável pela manutenção do animal, tanto do ponto de vista da sua alimentação quanto do tratamento quando doente”, disse o chefe de seção. Ele afirmou que o artigo 12 da lei municipal número 8.354/07 especifica essas obrigações.
Gregori dos Santos não revelou onde conseguiu os explosivos e disse que não pensou na repercussão do caso. O ajudante de eletricista não esperava que vissem a explosão e muito menos que a denunciassem à polícia. Tanto que apanhou os restos do animal logo depois.
O problema é que uma mulher grávida de cinco meses na época viu e passou mal. Ela chamou a polícia. A mulher recebeu atendimento na Unidade Pré-Hospitalar da Zona Norte e depois teve de ser transferida para a Santa Casa por causa de dores abdominais.
Os vizinhos do ajudante também ouviram o estrondo da explosão e teriam denunciado se a grávida não tivesse feito. O barulho foi grande porque o ajudante amarrou muitas bombas de grosso calibre em torno de todo o peito do cachorro e o lugar era aberto.
O crime foi cometido nas proximidades do rio Sorocaba perto da casa do ajudante. Ele mora com a mulher, dois filhos pequenos e a sogra no Parque Vitória Régia 2. Os familiares do acusado não presenciaram a explosão.
No Sul, estudante foi condenado
O estudante Alberto Conceição da Cunha Neto, um dos acusados pela morte da cadela Preta, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, no dia 9 de março de 2005, foi condenado em agosto do ano passado a pagar indenização de R$ 6.035,04 pelo crime.
A condenação foi unânime entre os três desembargadores da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado e por isso não cabe recurso. O dinheiro a ser arrecadado será revertido para o Canil Municipal de Pelotas para uso na recuperação de cães abandonados.
Além da condenação, o estudante foi suspenso das aulas da Universidade Católica de Pelotas e teve de se mudar da cidade para não ser linchado. Uma parente dele chegou a ser agredida dentro do fórum da cidade por pessoas que ficaram indignadas com a atitude.
A decisão inspirou o promotor Jorge Alberto de Oliveira Marum, em Sorocaba, porque a cobrança de danos morais à coletividade não é comum. Em São Paulo não há casos anteriores e esse do Rio Grande do Sul também é um dos raros na jurisprudência brasileira.
Cunha Neto era o dono do Ford Ka utilizado por ele e por outros dois estudantes para arrastar a cadela por cerca de cinco quarteirões. O animal foi desintegrado no percurso e também o seu feto destruído, já que ela estava grávida no momento do crime.
Para o estudante, sua pena não foi justa em razão de aos seus dois colegas ter sido oferecida a possibilidade de trocar a punição por recursos financeiros. Cada um deles pagou R$ 5 mil como multa pelo crime e ambos não chegaram a ser processados.
Os três disseram à justiça que a vira-lata não parava de latir e que isto irritou ao grupo, pois eles precisavam estudar. Mas negaram que tivessem arrastado o animal. Eles afirmaram que a cadela foi apenas presa a um poste como castigo pelo seu comportamento.
A juíza Gabriela Irigon Pereira, de primeira instância em Pelotas, chegou a absolver o estudante, alegando que ele já tinha sido sentenciado a um ano de detenção pelo crime, em regime aberto, em outro processo movido contra ele em 2007.
A atitude dos três alunos da Universidade de Pelotas chocou a população local e ganhou repercussão nacional na época pelo fato de a cadela Preta ser conhecida e querida e pela crueldade da forma como o crime foi cometido.



6 de março de 2011

Homem é multado em R$ 8,5 mil por maltratar 15 cães em Guararapes (SP)


Cães encontrados pelos policiais durante flagrante na residência: sete foram sacrificados. Fotos: Polícia Militar Ambiental
Um homem de 30 anos, residente em Guararapes, interior de São Paulo, foi autuado em R$ 8,5 mil pela Polícia Militar Ambiental, acusado de manter 15 cães sob maus-tratos. Os animais foram apreendidos na manhã de hoje e sete deles tiveram que ser sacrificados pela Vigilância Sanitária do município, pois estavam bastante debilitados
Os policiais foram até uma chácara no bairro rural Nobre por volta das 6h30 após receberem denúncia anônima. De acordo com o segundo-sargento José Pedro Delaporta, que comandou a operação, dois cães estavam trancados em um cômodo da residência, um estava sozinho em outro cômodo, um amarrado em uma corrente, cinco estavam soltos no imóvel e seis estavam trancados em um espaço cercado utilizado como canil.

3 de março de 2011

Cães nas ruas: um problema social a ser repensado

A chegada de um cãozinho numa casa geralmente é motivo de alegria. Recebidos com festa, em alguma data comemorativa ou como agrado a um ente querido, eles logo ganham um nome e recebem atenções regadas de carinhos. Mas, com o passar do tempo, aquele lindo filhotinho aumenta de tamanho, ganha alguns quilos, fica mais forte e deixa de ser novidade. Suas brincadeiras já não são mais encaradas com bom humor, suas características começam a “incomodar” e nem mesmo suas orelhas empinadas conseguem evitar os xingos. É assim que muitas histórias de abandono têm início.
O número de animais deixados nas ruas todos os anos é grande. Só em 2010, 690 animais foram colocados à doação, pelo Centro de Controle de Zoonoses de Itu, em SP. “Enquanto é pequenino, o cão é bonitinho. Depois que cresce e começa a exigir alguns cuidados, as pessoas os abandonam”, afirma o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Itu, Dr. Sérgio Castanheira de Souza.
A mudança de casa também é um motivo que leva muitos tutores a deixarem seus cães sem lar, mas segundo Castanheira não justifica a ação. “O cão é fiel e não abandonaria o seu tutor. Já o tutor o abandona como se fosse um objeto.”
Deixados sozinhos nas ruas ou largados em frente ao portão da casa, os animais chegam a esperar pela volta do tutor. “Eu já vi casos de cachorros ficarem andando pela rua do antigo lar e também correrem atrás do carro, após terem sido deixados numa rua qualquer”, conta Castanheira. No entanto, a esperança desses animais raramente se confirma.
Abandonar é crime!

Garantir esse direito também depende de você! A denúncia de negligência ou abuso é muito importante e ajuda a evitar histórias tristes.Presenciar agressões e abandonos a animais pode não ser comum para a maioria da população, porém casos assim acontecem todos os dias. “Os abandonos ocorrem tanto em cidades grandes, como no interior e durante todo o ano”, explica Castanheira. Mas o que nem todos sabem é que esses atos são considerados crimes e por Lei podem levar à prisão do tutor.

Ao observar maus-tratos a qualquer animal, a população deve entrar em contato com a Polícia Militar pelo telefone de emergência 190. Para facilitar a ação da polícia, a pessoa deve informar detalhes que sejam essenciais ao caso, como características e localização do autor e do animal, bem como testemunhas e se possível, fotos ou filmagens da agressão, que ajudariam na identificação e punição do agressor. “Para tanto, caso queira, não será necessário se identificar”, afirma o Capitão PM Chefe da Seção de Relações Públicas e de Recursos Humanos do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior.
Segundo o Capitão, apesar de não ser em grande número, não é raro o acionamento da PM para atendimento desse tipo de ocorrência. Nesses casos, para o auxílio dos animais o Centro de Controle de Zoonoses de Itu é acionado.
A Zoonoses também recebe diretamente as denúncias de maus tratos pelo telefone (11) 4013-1401 ou 4023-1505. Após a ligação, uma equipe do Centro realiza o trabalho de averiguação do caso e se confirmado, abre um Boletim de Ocorrência na PM para que o agressor do animal seja indiciado pelo crime de maus-tratos.
O cão da comunidade
Ver os mesmos cães, todos os dias, circulando pelo bairro onde mora já é comum para muitos moradores. Esses amigos tanto aparecem que acabam cativando a população local. Com um agrado de uma casa aqui e outro de um comerciante ali, o cão passa a conseguir alimento e proteção mais fácil. Sentindo-se “aceitos”, os cachorros decidem fincar as patas naquele lugar e proteger seus novos tutores. Assim, surgem os “cães de comunidade”.
Para evitar que fiquem doentes, esses cães recebem tratamentos de prevenção, como castração e vacinas, e depois são devolvidos a comunidade para que continuem no local. Dessa forma, eles deixam de ter apenas um responsável, para ser cuidado por todos.
A medida é vista como benéfica aos animais e política adotada pela Secretaria de Saúde de São Paulo. “É preferível deixar aquele animal castrado e vermifugado, que irá seguir sua vida ali sem incomodar ninguém, do que deixar esse espaço para que surjam outros cães”, explica Castanheira.
Em Itu, os exemplos são muitos. Como no caso do cão Cafú, um vira-lata que vive nas imediações de uma padaria no bairro Vila Padre Bento. “Ele surgiu na Copa do Mundo de 1994 e já possuía uma aparência de velho. E assim como o jogador de futebol Cafú, que se aposentaria naquele ano, eu achei que ele estaria em fim de carreira! Mas ele está aqui até hoje”, brinca o comerciante Valdir Guidini, um dos responsáveis por dar alimento e carinho ao animal.
Segundo Valdir, os clientes da padaria já se acostumaram com a presença do cão, que ganhou até uma foto na parede do comércio. O proprietário ainda conta que Cafú recebe muita atenção e gosta disso. “Hoje ele já ganhou um lar”, afirma.
Para a segurança da população local, o Dr. Castanheira explica que o bichinho já passou por cuidados da Zoonoses e sempre que preciso, recebe as vacinas necessárias.
Após anos de atenção, Cafú já se tornou parte da comunidade do bairro. Mas histórias de abandono como a sua não param de aumentar. “Eu vejo muitos casos de negligências. É triste ver os cães sendo abandonados, mas não podemos cuidar de todos”, conta Valdir.
Quando um focinho se encontra com um coração!
“Eu estava saindo do serviço quando vi o cãozinho no meio da rua. Ele estava bem assustado, corria de um lado para outro e estava com medo de tudo. Foi então que mexi com ele e ele me acompanhou por uma boa parte do caminho, me olhava e parecia que pedia para levá-lo comigo”, narra a assistente fiscal Luciane Gagliardi.
Chegando a sua casa, Luciane não esqueceu o animalzinho e após conversar com seu marido resolveu abrir seu coração e as portas da casa para um novo companheiro. “Resolvemos retornar ao local onde o encontrei. Ele ainda estava lá e rapidamente veio em nossa direção como se já soubesse que o levaríamos para casa”, conta.
Em sua nova família, o cãozinho ganhou o nome de Scooby “por ser muito medroso, comilão e também muito amável”, explica Luciane. Segundo ela, a experiência de pegar um cão abandonado é gratificante. “A todo momento ele parece nos agradecer de o ter salvo dos perigos da rua”.
Scooby entrou para a estatística de cães de rua adotados. Porém nem todos têm tempo de ganhar uma nova família. Ao serem deixados sozinhos, muitos cães ficam agitados e saem transitando pelas ruas. Sem conhecer os perigos, eles acabam sendo atropelados e mortos. “Ao avistar o corpo de um animal a pessoa pode ligar para o Centro de Zoonoses da cidade, pois é nosso trabalho fazer o recolhimento desse corpo das ruas ou mesmo das casas”, conta Castanheira.
Mas, se andando pelas ruas de sua cidade, você avistar um cão que mexa com o seu coração… Pare! E se puder lhe dar o mínimo de atenção, com certeza ele ganhará o dia. Agora, se você puder fazer mais, ADOTE um animal de rua e descubra o quão feliz pode ser essa relação.
Fonte: Itu.com.br

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Grants For Single Moms